Queremos viver
na frescura da folhagem
iluminados
por uma arma de água viva.
E as palavras serão antigas
serão novas
como presenças redondas
na lucidez das horas
Que nas mais suaves sílabas
se possa diluir
toda a violência
e só os frutos reinem
e os rios acendam
os meandros
de uma terra lavrada
pela respiração
da ausência.
in A. Ramos Rosa, O Não e o Sim
8 comentários:
Uma bela dualidade esta, aqui!
Abraço.
Tão bonito, Avelã!
E o roxo das flores...
Que a Luz permaneça, a iluminar a ausência.
Tinta permanente,
obrigado pela visita!
Méon...
A Luz...a cor...fazem parte da mãe Natureza.
A que nos acolhe sempre!
Hummm, deve ser um cheirinho a lavanda naquele lago!
O cheiro a lavanda é doce!
Se pudesse tinha um campo de lavanda sempre ao meu redor!!!!
as palavras do Ramos Rosa e aquela paisagem...*
sim...o sonho estaria completo!
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