Mostrar mensagens com a etiqueta Poesia Francisco Brines. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Poesia Francisco Brines. Mostrar todas as mensagens

20071211

Na madrugada...


Foi aquela tarde um tição

e depois foi violeta

todo o ar. Brancas luzes

cintilaram no céu.

E eu escuro.

Longa noite.

E ao chegar a madrugada

do corpo nasceu a sombra.


Francisco Brines,
A Última Costa
(tradução e introdução de José Bento)
Imagem(C) Jeffrey Jones