20070704

tarde...


Quem, nos meus olhos ardentes,

Na minha testa cansada,

Perpassa os dedos clementes,

Poisa a mão fresca orvalhada...?

Talvez a brisa da tarde,

Que passa, e não faz alarde...

Talvez a brisa da tarde!

Sim, só a brisa e mais nada.

José Régio
Imagem (C) Eleanor. F. Briskdale

2 comentários:

Ema Pires disse...

Querida amiga,
Um poema fresco para ler no verao. Mas nao por aqui onde eu moro porque está a fazer frio e a chover.
Um grande abraço

avelaneiraflorida disse...

Mesmo na chuva...querida EMA!
Vale sempre a pena ler...pode ser a única companhia!!!

Bjks