20070826

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Um ramo na mão tinhas


Está sob o vidro a pele

é um suor de sílabas

de músculos pulsando

na primavera física


Quereria fazê-la

sair do vidro e simples

atravessar as nuvens

como um calor longínquo


subitamente perto

com mãos e lábios vindo

encostar-se ao meu corpo

como o ramo do símbolo


Gastão Cruz,
Rua de Portugal
Imagem (C) Luisa Osdoba

2 comentários:

Ema Pires disse...

Lindo poema, imagém espantosa.
Beijinhos

avelaneiraflorida disse...

Querida Ema,
ainda bem que os amigos gostam...

Um BOM DIA para TI!!!!
BJKS