Já me não lembra o sonho que não tive...
Eram só sombras e existiram antes...
Na sucessão incerta dos instantes
Com o que delas lembra, meu ser vive.
Aqui, se aqui é nada, absurdo estive
E entre marés de espumas e brilhantes
Contei à noite as súplicas constantes
Que não contei à noite, no declive.
Num fechar de olhos coagulam-se astros...
Nirvana... e o ocaso, regressada a hora
Só tinge de ouro mate os alabastros...
Que jura eterna nunca se demora?
Que passo é sempre livre dos seus rastos?
Que nome fica, se a saudade chora?
Fernando Pessoa, Poesia 1918-1930
6 comentários:
Amiga Avelaneira,
Qualquer palavra sobre para falar da poesia de Fernando Pessoa. Eu nao encontro palavras, assim que te deixo desejando-te boa noite e bonitos sonhos.
Beijinhos
Querida Emna,
Sonhos cheios de azul...cono o mar !!!!
Bjks
Obrigada pela sua participação neste prêmio
que nada mais é do que uma corrente de amizade.
Fico feliz que vc esteja fazendo parte!
=]
Tenha uma ótima semana.
Minha amiga, peço desculpa, foi uma falha grave, já corrigida no Bairro. Obrigado pelo teu Trevo.
Beijinho.
Elza,
Obrigada pela ideia... porque agora vai ter bom trabalho!!!!!!
Nem sempre participo em todas as iniciativas, mas em nome da Amizade, pareceu-me que os meus amigos mereceriam ser distinguidos!!!!
UM BOM FIM DE SEMANA!!!
Papagueno,
pois foi...mas estás perdoado!!!!
Eu sei que neste mês de Agosto a cabeça...os ouvidos...os olhos...andam concentrados no que gira á nossa volta!!!
Por isso, BJKS!!!!!!
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