Um ramo na mão tinhas
Está sob o vidro a pele
é um suor de sílabas
de músculos pulsando
na primavera física
Quereria fazê-la
sair do vidro e simples
atravessar as nuvens
como um calor longínquo
subitamente perto
com mãos e lábios vindo
encostar-se ao meu corpo
como o ramo do símbolo
Gastão Cruz,
Rua de Portugal
Imagem (C) Luisa Osdoba
2 comentários:
Lindo poema, imagém espantosa.
Beijinhos
Querida Ema,
ainda bem que os amigos gostam...
Um BOM DIA para TI!!!!
BJKS
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