Contamos segundos
Instantes escassos
Caímos mil vezes
Seguidas de abraços;
A dança é divina
Ela vive no ar
Ela voa sem asas
Não quer aterrar
É bom arriscar o salto,
Planar,
Sentir de novo emoção...
É tão bom
Saber que a morte
É falhar
Voar de encontro à tua mão
Aqui, no trapézio,
a rede é distante
O meu horizonte
É um braço errante;
Despimos as horas
Perdidos no espaço,
Entre o rugir de um leão
E o choro de um palhaço
É bom arriscar o salto,
Planar,
Sentir de novo emoção...
É tão bom
Saber que a morte
É falhar
Voar de encontro à tua mão
Letra: Jorge Palma
Imagem (C) M. Chagall
10 comentários:
Que engraçado Avelaneira!
Mal li a palavra trapézio veio logo à minha mente o poema de Sá Carneiro sobre o menino no baloiço... sobre a fragilidade da condição humana.
O trapézio transmite-me isso mesmo, insegurança, angústica, incerteza.
Beijocas
Ou então o voo imenso...ou a queda na rede, as mais das vezes!!!
O baloiço de Sá-Carneiro é menos arriscado, apesar de tudo!!! tem toda a inocência da infância!!!!
Bjks, Blondie!
Bela imagem.
Chagall tem um mundo muito especial!!!
E umas cores maravilhosas!!!!
chagall e jorge palma...!**
Pois... Inês, apeteceu-me fazer essa ligação!!!
Dois mundos aparentemente opostos... mas que, na realidade,podem estar muito perto!!!
Hoje já voei no teu trapézio!
Bom dia!
Bom Dia!!!!
O trapézio voa e faz voar!!!
Como o sonho...
lindo! Um dos meus ídolos, aliás dá para ver pelo nome do meu blog.
beijinhios
Um músico que comecei por estranhar...mas que rapidamente se foi "entranhando"!!!!
Hoje é um dos que muito gosto, também!!!
E óbviamente não apenas pelo "Bairro do Amor"... como se prova, junto!!
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