20080227

As Rosas


Quando à noite desfolho e trinco as rosas

É como se prendesse entre os meus dentes

Todo o luar das noites transparentes,

Todo o fulgor das tardes luminosas,

O vento bailador das Primaveras,

A doçura amarga dos poentes,

E a exaltação de todas as esperas.



Sophia de Mello Breyner Andresen
in Dia do Mar
Imagem(C) Vladimir Kush

10 comentários:

Carminda Pinho disse...

Avelaneira,
o que mais podemos dizer de Sophia?! tudo o que leio dela é belo...

Beijos

Joaquim Moedas Duarte disse...

Sim, há poentes de uma doçura amarga. Mas são belos!

Dia bom!

papagueno disse...

Nunca trinquei uma rosa mas deve ser mesmo esse o sabor.
Bjks

Maria disse...

A imagem é muito bonita...
Da Sophia, é pecado comentar. Dá-ma todos os dias....

Beijinho

avelaneiraflorida disse...

Querida Carminda,

por isso nos socorremos dela para "aguentar" o dia...não é????

Bjkas!!!

avelaneiraflorida disse...

Méon,

os poentes amargos são os definitivos!

QUE O SOL BRILHE!!!!!!!

avelaneiraflorida disse...

Amigo Papagueno,

trincar uma rosa também não trinquei...
Mas uma infusão de rosas é uma delícia, sobretudo se houver um livro a acompanhar...

Bjkas!!

avelaneiraflorida disse...

Querida Maria,

Sophia a todas as horas, minutos, segundos.... enfim, SEMPRE!!!

Bjkas!!!

Ni disse...

Rosas... um mundo encantado de cheiros e luares... a realidade da noite num doce olhar.

avelaneiraflorida disse...

Querida NI,

Um olhar apenas...

Bjkas!!!