Vivemos sobre a terra. Apresento-te
a nossa casa, os nomes que
damos às coisas,
as honras que nos são
destinadas,
este corpo de sangue e nervos.
Sobre ele que julgamos vivo
dizes minha razão. A da vida
e a de outras coisas
que se percebem.
Os barcos retomam lentos o seu lugar
em volta de um coração marinho.
Como se morre aqui?
João Miguel Fernandes Jorge
Imagem (C) Guy Fontdeville
4 comentários:
Estes azuis tão intensos. Como as palavras do poeta!
Bj
Passo por esta casa sempre tão bonita e organizada e delicio-me com as imagens e os textos.
Poema enigmático este, mas belo, tal como toda a arte quanto mais criativa mais sujeita a diversas e subjectivas interpretações.
Tem um bom dia.
Beijinhos.
Méon,
e no azul as palavras entretecem-se de afectos e vivências!!!
beijinho.
Querida Brancamar,
Brigados pelas palavras e pela presença!!!!
É sempre gratificante a presença dos Amigos nesta MESA!!!!
Bjkas!!!
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