"BRIGADOS...AMIGO"
Fui à fonte beber água
Achei um raminho verde
Quem o perdeu tinha amores
Quem o achou tinha sede
Dá-me uma gotinha de água
Dessa que eu oiço correr
Entre pedras e pedrinhas
Alguma gota há-de haver
Alguma gota há-de haver
Quero molhar a garganta
Quero cantar como a rola
Como a rola ninguém canta
A água da fonte corre
Limpa clara fresca e pura
Assim correm os meus olhos
Para a tua formosura
Terra de Abrigo(C) Ronda dos Quatro Caminhos
e Coros do Alentejo com a Orquestra Sinfónica de Córdoba
A. Prata; Cantadores de Aldeia Nova de S. Bento
2 comentários:
"A água da fonte corre
(...)
Assim correm os meus olhos..."
Só no "cante" alentejano encontramos esta poética da identificação total com a mãe- natureza.
Lindo, Avelã!
Faz-me sempre lembrar a frescura das cantigas de amigo...
Mas, depois, há nelas uma outra força, que lhes vem da Terra, que as torna ùnicas...
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