Que saia a última estrela
da avareza da noite
e a esperança venha arder
venha arder em nosso peito
E saiam também os rios
da paciência da terra
É no mar que a aventura
tem as margens que merece
E saiam todos os sóis
que apodreceram no céu
dos que não quiseram ver
- mas que saiam de joelhos
E das mãos que saiam gestos
de pura transformação
Entre o real e o sonho
seremos nós a vertigem
Alexandre O 'Neill
Imagem(C) Vladimir Kush
6 comentários:
Não conhecia este poema de Alexandre O 'Neill; foi uma agradável surpresa
Amiga,
sinto-te menos triste, que bom!
...que a esperança venha arder em nosso peito..." e, que se mantenha em nós.
Beijinhos
Querida Outono,
O'Neill tem sempre algo de novo para nos dar!!!!!
Bjkas!!!
Querida Carminda,
"Brigados"...temos de enfrentar a VIDA, não é????
Bjkas!!!
Lindíssimo o poema de O'Neill!
Poucos sabem como ele 'cantou' bem o sonho, o amor, a vida!
Bela postagem! Muitos parabéns!
Um beijo
Fragmentos,
Agradeço a generosidade das palavras!!!!
Mas 0'Neill é um mundo omde apetece ficar preso por vontade!!!!
Bjkas!!!
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