Quando à noite desfolho e trinco as rosas
É como se prendesse entre os meus dentes
Todo o luar das noites transparentes,
Todo o fulgor das tardes luminosas,
O vento bailador das Primaveras,
A doçura amarga dos poentes,
E a exaltação de todas as esperas.
Sophia de Mello Breyner Andresen
in Dia do Mar
Imagem(C) Vladimir Kush
10 comentários:
Avelaneira,
o que mais podemos dizer de Sophia?! tudo o que leio dela é belo...
Beijos
Sim, há poentes de uma doçura amarga. Mas são belos!
Dia bom!
Nunca trinquei uma rosa mas deve ser mesmo esse o sabor.
Bjks
A imagem é muito bonita...
Da Sophia, é pecado comentar. Dá-ma todos os dias....
Beijinho
Querida Carminda,
por isso nos socorremos dela para "aguentar" o dia...não é????
Bjkas!!!
Méon,
os poentes amargos são os definitivos!
QUE O SOL BRILHE!!!!!!!
Amigo Papagueno,
trincar uma rosa também não trinquei...
Mas uma infusão de rosas é uma delícia, sobretudo se houver um livro a acompanhar...
Bjkas!!
Querida Maria,
Sophia a todas as horas, minutos, segundos.... enfim, SEMPRE!!!
Bjkas!!!
Rosas... um mundo encantado de cheiros e luares... a realidade da noite num doce olhar.
Querida NI,
Um olhar apenas...
Bjkas!!!
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