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Ah, a nossa rede
tão sede e tão mágoa...
Quem foi que a tirou
de dentro da água?
Que dedos inertes
e tão violentos,
secaram as ondas,
rasgaram os ventos,
e à terra , tão lisa
de amorosos laivos,
roubaram a viva
rede de outros lábios...
Raul de Carvalho
in Poesia
Imagem (C) Giancarlo Meccarelli
8 comentários:
Very good! ;) Feliz Natal! Bjs
Amiga Estrellinha,
que seja UM BOM DIA!!!!!
Bjkas!!!!
Que ser tornou o mundo tão triste?...
Beijos
Querida professorinha,
nenhum ser em especial...basta a vida!!!!
Mas temos de a viver!!!
Bjkas,Amiga!!!!
Às vezes, em dias de luz perfeita e exacta
Às vezes, em dias de luz perfeita e exacta,
Em que as coisas têm toda a realidade que podem ter,
Pergunto a mim próprio devagar
Porque sequer atribuo eu
Beleza às coisas.
Uma flor acaso tem beleza?
Tem beleza acaso um fruto?
Não: têm cor e forma
E existência apenas.
A beleza é o nome de qualquer coisa que não existe
Que eu dou às coisas em troca do agrado que me dão.
Não significa nada.
Então porque digo eu das coisas: são belas?
Sim, mesmo a mim, que vivo só de viver,
Invisíveis, vêm ter comigo as mentiras dos homens
Perante as coisas,
Perante as coisas que simplesmente existem.
Que difícil ser próprio e não ser senão o visível!
Alberto Caeiro
Bom ano
querida Avelaneira
Gostei do poema mas a imagem está excelente.
Bjks
Querida Jasmim,
"Brigados" pelo Alberto Caeiro (mesmo o que eu prefiro...dos três!)
Acho que vai "saltar" daqui...
Tudo de BOM, também para ti!!!!
Bjkas, Amiga!!!!
Amigo Papagueno,
G.Meccarelli é brasileiro e descobri-o recentemente...
Podes seguir a pista...
Bjkas, Amigo!!!
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