Pairas sempre entre a lua
e o Verde do teu nome,
se te vejo passar
sob as luzes do gás.
Amaste uma mulher,
uma deusa ou um mito?
Russa, nórdica ou cega,
estátua, cântico ou flor?
( És o outro Poeta
perdido no infinito
se te fito melhor)
O metal com que esfrias
o fogo àquele peito
não apaga a tormenta
dos naufrágios ao largo.
O absurdo sofrer
O Tejo a maresia
balouçam a cidade
no espaço onde o leio.
E, confundindo os dois
no aéreo sinal,
oirando capitéis,
esbeltíssimas pilastras
- fulva asa do céu
na noite matinal...
Natércia Freire, Poetas
8 comentários:
Bonito poema
não conhecia
bom fim se semana e obrigada pela visita ao meu jasmim
Jasmim,
Que bom esta presença, a minha mesa fica com um odor muito bom...a jasmim!!!!!
Um BOM DIA, TAMBÉM!!!!
BJKS!!!!
Lindo, lindo mesmo, sinto-o como aéreo. Nao me perguntes porquê.
Bjs
Querida Ema,
Quem ama Lisboa como eu amo, porque lá nasci, sente estas palavras profundamente!!!!!
Não é por acaso que o escolhi!!!!
Mas ainda bem que gostas!!!!
Bjks
Olha que bonito!
Mesmo a condizer com o dia!
Bem escolhido como sempre
Bj
Finalmente tive o espaço para vir aqui. Sempre BOM!
Poema lindíssimo, de uma Natércia que estou também a descobrir.
Bjn
Ad Astra, amiga
Há poetas que nos dão tanto nas suas palavras...que só apetece ficar aqui com eles, sempre!!!
Um Resto de BOM DOMINGO!!!!
BJks
Méon,
O tempo está sempre a correr à nossa frente...
Natércia Freire é, de facto, uma DESCOBERTA!
UM BOM RESTO DE DOMINGO!
Enviar um comentário