Este poema começa por te comparar
com as constelações,
com os seus nomes mágicos
e desenhos precisos,
e depois
um jogo de palavras indica
que sem ti a astronomia
é uma ciência
infeliz.
Em seguida, duas metáforas
introduzem o tema da luz
e dos contrastes
petrarquistas que existem
na mulher amada,
no refúgio triste da imaginação.
A segunda estrofe sugere
que a diversidade dos seres vivos
prova a existência
de Deus
e a tua, os mesmos tempos
que toma um por um
os atributos
que participam da tua natureza
e do espaço criador
do teu silêncio.
Uma hipérbole; Finalmente,
diz que me fazes muita falta.
Pedro Mexia
Imagem (C) Adobe Photoshop
10 comentários:
Olha, um poema do novo sub-director da cinemateca.
A imagem está óptima.
Bjks
sem figuras de estilo capazes de comentar poema tão bonito.
Acaba com a hipérbole que nada exagera.
Não conhecia este poema.
Obrigada por o teres partilhado.
Beijinho
A poesia portuguesa contemporânea, que continua a corrente que desde o século XII sempre nos acompanhou.
Beijinhossss
As palavras parecem falar apenas das palavras. Mas falam de ti... de mim... de nós...do mundo.
E não é que o mundo é uma metáfora? (Il Postino, lembras-te?)
Beijinho e obrigado, Avelã!
Amigo Papagueno,
Confesso que desconhecia por completo esse pormenor!!!!
mas continuo a gostar imenso deste poema!!!!
Bjkas!!!!
Querida Ni,
e todas as figuras de estilo, juntas, dão-nos a dimensão do SENTIR!!!
Bjkas!!!
Querida Maria,
Nesta Mesa apenas procuro deixar aquilo que gosto de oferecer aos meus amigos!!!
Bjkas!!
Querida Sophiamar,
e a poesia continurá pelo FUTURO!!!!!
Bjkaas!!!
Méon,
"Il Postino" um imenso mundo do sentir!!!!
E ainda não consegui encontrá-lo, embora tenha corrido tudo o que é possível...mas continuo a tentar!!!
Enviar um comentário