Orvalhando os sentidos...despertando odores dormentes de tanto esperar!!!
Leves, fugidias.
Acenos envergonhados de uma torrente maior....
A espera,
a espera inquieta sobressalta os rios.
A propósito...
Na curva do rio deixo a alma rasa
Espero a maré cheia quando a maré vaza
a saudadeNa curva do rio domino a cidadeDe dentro da alma excomungo
Na curva do rio soturnas as águas
Soletro ansiedade materna das mágoas
Na curva do rio sereno medito
Expulso o passado no silêncio de um grito
Na curva do rio tanto amor se sente
Em esteiros remanso no futuro ausente
Na curva do rio adoço o poema
De amargas azedas e dor de açucena
Na curva do rio indeciso de ser
Se esta dor constante
Se mar até ver
Gil Monteiro,2003
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