Vinham rosas na bruma florescida
rodear no teu nome a sua ausência.
E a si se coroavam, e tingiam
a apenas sombra de sua transparência.
Coroavam-se a si. Ou no teu nome
a mágoa que vestiam madrugava
até que a bruma dissipasse o bosque
e ambos surgissem só lugar de mágoa.
Mágoa não de antes ou de depois. Presente
sempre actual de cada bruma ou rosa
relativos ou não no espelho ausente.
E ausente só porque, se não repousa,
é nome rodopio que, na mente,
embruma a brisa em que se aviva a rosa.
Fernando Echavarría
Imagem(C) Arthur Rackman
10 comentários:
Avelaneiraflorida!
O teu espaço está cada dia que passa mais bonito e ...
este poema?
achei magnífico... muito bonito!
Obrigada pelos teus comentários
beijinhos do fundo do Oceanus
OCEANUS,
sou eu quem agradece a gentileza das tuas palavras!!!!
ADORO e RECOMENDO o teu cantinho!!!!!
ESTÀ LÀ TODO O MAR!!!!!
BJKs
-Bonitos e principalmente profundamente sentidos versos. Quando me apetece ler algo de diferente este é um espaço por onde tenho passado, ainda que nem sempre deixe comentário.
Continue.
Um belo poema, gostei da imagem e já fui imvestigar o Rackman.
Beijos
António de Almeida,
Agradeço a presença e as palavras amáveis!
Este espaço está sempre aberto...
Volte sempre!
Papagueno, Amigo
Vale a pena encontrar Rackman...tem pinturas absolutamente maravilhosas...
UM BOM DIA!!!
Bjks
Amiga avelaneiraflorida,
Que bonito momento de leitura!
Parabéns pela escolha!
:-) Beijinhos
SENTI este poema de modo muito fundo.
È isso!
Bj
Amiga Fátima,
Um poeta que merece ser descoberto!!!!
Bjks
Méon,
É o "teu" Echavarría...
Aquele que em breve será página do LUGAR ONDE...não é????
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